TEMPLÁRIOS RUGBY CLUBE

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5 de mai. de 2012

SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE TAMBÉM FEZ HISTÓRIA NO RÚGBI


O São Paulo Futebol Clube já fez história no Rúgbi.

Ontem vendo o Portal do Rugby postando uma foto do Palmeiras Rúgbi (time tradicional do futebol de são Paulo) em 81, fui a fundo e pesquisei sobre o são Paulo Futebol Clube (Meu time) Fui mais além e pesquisei sobre sua história também no rugby e vi que o São Paulo também fez história.
Ai em baixo segue sobre a História do Grandioso Tricolor Paulista!

O São Paulo Futebol Clube já possuiu uma equipe oficial de rúgbi. O departamento do esporte foi criado em Janeiro de 1983, graças a três atletas praticantes: Miguel Mahfuz, Paulo Eduardo Brejon e Manoel Gomes Silva, que conseguiram convencer o Diretor de Esportes Amadores e o Presidente da época, respectivamente: Paulo Elysio de Andrade e José Douglas Dallora.

Departamento criado, sob diretoria do jornalista Luiz Carlos Ramos, do "O Estado de São Paulo", e do gerente Carlos Ventura, faltava somente o time (composto de 15 titulares e no mínimo 5 reservas).

Logo, três atletas da Seleção Brasileira que haviam disputado o Sulamericano de 81 já eram tricolores: Jairo Pastorelli, Saulo Kutner e Stravos Panagiotis. Completavam esse primeiro time o argentino Orlando Besoytaorube, Haroldo, Ubirajara, Ronelson, Marco, Roney, Carneio, Vicenzo, Guilherme, Bernard, Fernando e outros. Sob orientação do técnico argentino Luís Novillo.

Com tudo pronto, veio o primeiro jogo treino... E onde seria realizado? NoMorumbi, claro. 15 de março. São Paulo FC 16 x 12 Mauá. No domingo seguinte, dia 20 de março, empate contra a FEI (Faculdade de Engenharia Industrial).

O primeiro jogo oficial foi em 26 de março, pela III Copa Itaú de Rugbi, uma espécie de torneio início do Campeonato Paulista da modalidade. Na primeira rodada (e semifinal), o São Paulo venceu a FAAP por 38 a 6. Na final, no mesmo dia, contudo, tropeçou frente aos maiorais, diversas vezes campeões paulistas, seus xarás: do São Paulo AC, popular SPAC (7 x 11).

Passada a fase inicial, o clube adentrou primeiramente na Segunda Divisão Paulista, chamada de Torneio Aberto, e estreou com vitória, em 10 de abril: 26 a 3 na Politécnica. Contudo, mesmo após liderar por boas rodadas o certame, não conseguiu o acesso. A equipe, porém, se redimiu no decorrer da temporada, ao vencer a Segunda Divisão Brasileira, também denominada Torneio Aberto.

Alguns jogos conhecidos dessa conquista: SPFC 16 x 10 Mauá, SPFC 48 x 0 Guanabara (!!!), ambos os jogos realizados no Morumbi. Nessa época também realizou seu primeiro jogo interestadual, contra o Curitiba (então da primeira divisão nacional), vencendo por 9 a 6, em 25 de junho.

Em 1984, em seu segundo ano de atividade, o Rúgbi Tricolor bateu recordes. A abertura da temporada (A IV Copa Itaú, desta vez em jogo único) seria contra o Nippon Country Club, de Arujá, mas com uma novidade. Pela primeira vez seriapreliminar de um jogo do futebol profissional. Aconteceu em 1º de abril - e isto não é mentira -, antes do jogo São Paulo x Bahia, pelo Campeonato Brasileiro.

Na hora da preliminar, mais de 15 mil pessoas já estavam no estádio para assistir a peleja inusitada para a maioria dos espectadores. Mas mais que isso, outras três milhões de pessoas assistiram esse jogo, pois houve transmissão pela Rede Bandeirantes para todo o Brasil - A audiência foi excelente, 11,5% em São Paulo. Por este fato, a emissora decidiu transmitir mais jogos do esporte, semanas depois. TV Cultura e TV Globo mostraram "tapes" do jogo do Tricolor nos dias seguintes. Houve até mesmo destaque internacional na imprensa argentina...


Tamanha febre foi despertada não somente pela novidade do esporte, mas também pelo resgate de um grito são-paulino histórico: o Arakan!

Se o time neo-zelandês de rúgbi, o all-blacks, possui a Haka, nós possuímos o Arakan, que se encaixou feito luva como grito de guerra inicial dos nossos jogadores:

Uáique Páique-Cháique
Uáique
Uáique Páique-Cháique
Uáique

Tchen-Gô-Tchen-Gô
Rá-Rá-Rá

Arakan-Baran-Bakan
Arakan-Baran-Bakan
Stuberê-Stuberá
Macambê-Mecambecá
Rico-réco, Rico-rá
Rá-Rá-Rá

São Paulo!
São Paulo!
São Paulo!


Ah, e o resultado do jogo? Vencemos, 10 a 9. Enfim campeões da Copa Itaú. E logo depois, também do Torneio Aberto Paulista.

Por algum motivo que desconheço, o São Paulo não foi promovido à Primeira Divisão Nacional de 1984 (arrisco dizer que existia um confronto contra o pretenso rebaixado, e que tenhamos perdido). Não faz mal. Vencemos novamente a Segunda Divisão, desta vez, invictos.

Em 1985 alçamos metas mais altas. Trouxemos um time francês para nos desafiar, o Barbares Riants. O jogo foi em São Roque, com público considerável (na casa de centenas, rs). Perdemos por 18 a 26, mas valeu muito a experiência. Mais e mais o rúgbi crescia. Já contávamos com 11 jogadores brasileiros selecionáveis, além detrês argentinos e um francês, Pierre Chadebech, também de sua seleção.

Ai a coisa já se tornaria apelação com os rivais. Vieram vitórias por 92 a 0 (no ITA, de São José dos Campos) e 85 a 9 (na FEI, no Parque da Anhanguera). Se em território nacional não encontrávamos rivais. Fomos buscá-los na Argentina. Emexcursão à Mendoza, na Argentina, disputamos cinco partidas, e vencemos quatro.

Para terminar, ganhamos também, novamente, o Torneio Aberto Paulista (1985) e o Tricampeonato Nacional da Segunda Divisão (Realmente não compreendo e não encontro fontes que digam o porque de tanta segunda divisão seguida!).

Em nova excursão à Argentina, em 1986, e sob nova direção - de outro argentino: Marcelo Martinez Etayo -, nova campanha vitoriosa, embora desconheça os números. O mais significativo desse ano foi a incrível série de jogos invictos: 44 partidas! Ou seja, desde 6 de maio de 1985. No fim, fomos campeões de tudo neste ano. Copa Itaú, Paulista e Brasileiro. E também vencedores do Torneio da Páscoa, que contava com duas equipes estrangeiras, de 1987.

Mas ai veio a queda. Na luta pelo Bicampeonato Paulista, em 1987, o time chegou a final contra o Alphaville. Sua campanha era de 12 vitórias, 24 pontos e 459 tentos assinalados, contra apenas 61 sofridos. As partidas foram realizadas em 25 de julho e 1º de Agosto, com transmissão da Rede Gazeta e TV Cultura.

Duas derrotas nas finais, perda de invencibilidade e perda do título. Voltou então seus olhos ao Brasileiro, agora chamado Taça de Ouro, que valeria vaga ao Sulamericano. Ganhamos o primeiro turno facilmente, com resultados: SPFC 10 x 6 Alphaville, na revanche, SPFC 37 x 7 Bandeirantes, SPFC 49 x 7 Domus, SPFC 21 x 19 Rio Branco, SPFC 18 x 15 Bandeirantes e SPFC 78 x 6 Domus.

Ao fim do campeonato, nos consagramos campeões invictos, e agora, com vaga garantida na Taça Libertadores de Rúgbi!!!*

*Não sei se o nome era oficial, ou se uma metáfora da revista - a linguagem não deixa clara a intenção.

Começamos 1988 com os seguintes placares: 09/04 SPFC 56 x 0 Atlético, 17/04 SPFC 18 x 13 Rio Branco, 30/04 SPFC 54 x 04 Pasteur, 21/05 SPFC 22 x 0 Mauá, 28/05 SPFC 46 x 9 Universitário, SPFC 56 x 0 Medicina. Tropeçamos três vezes, em outra competição, a Taça de Ouro: SPFC 15 x 38 Alphaville, SPFC 16 x 24 Bandeirantes e SPFC 0 x 48 SPAC, mas nada que abalasse a equipe e suas conquistas.

Enquanto tudo ia as mil maravilhas, uma crise estrutural no Rúgbi nacionalirrompeu-se. Houve várias cisóes após a desistência de alguns dirigentes e equipes tradicionais. E assim, em meio a confusão política, as notícias do esporte foram rareando, diminuindo em tamanho, até sumir das Revistas do São Paulo.

Logo, no momento, nem teria como dizer se essa história teve um final feliz...

Embora tudo leve a crer que não.Tomei conhecimento que o esporte foi fechado no clube por decisão executiva, da diretoria. Certamente na troca de mandatos entre Juvenal Juvêncio e Mesquita Pimenta. - Não foram raras as decisões da nova diretoria acabando com feitos da anterior.


Títulos conhecidos*:

Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão "Torneio de Ouro": 1986, 1987
Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão "Torneio Aberto": 1983, 1984, 1985
Campeonato Paulista da Primeira Divisão: 1986
Campeonato Paulista da Segunda Divisão "Torneio Aberto": 1984, 1985
Torneio da Páscoa: 1987.
Copa Itaú: 1984, 1986.


*Pode haver algum engano ou erro nos referentes aos Brasileiros e Paulistas - Realmente não entendi bem as notícias, muitas dúbias e confusas. O de 1984 confere, segundo esta reportagem do Tabelão da Placar:


Elenco do Brasileiro 1983:

Jairo Pastorelli - capitão
Ubirajara Pantera - que mais jogou
Bernard Appy - que mais fez tries
Paulo Eduardo Brejon
Odilon Afonso Cenamo
Fernando Morelli
Manoel Gomes Martins Silva
Haroldo Lippe
Clovis Arantes Salviano
Miguel Mahfuz
Stravos Panagiotis
Orlando Besoytaorube
Saulo Kutner
Guilherme Junqueira
Emílio Piochi
Antonio Carlos Tafarella
Vincenzo Inglese
Claudio Salviano
Marco Klein Chow
Eric Boilensen
Seun Ha
Eduardo Schubert
Marcos Carneiro
Daniel Besoytaorube
Renato Refinetti
Vassilac Panagiotis.

Diretor adjunto: Luiz Carlos Ramos.
Tecnico: Luis Novillo.


Fonte: SPFCpédia






ACOMPANHE OS RESULTADOS DO GLASGOW SEVENS!


No Glasgow Sevens, os favoritos vencem na primeira rodada

As seleções favoritas saíram vitoriosas da primeira rodada do Glasgow Sevens. Nova Zelândia, Fiji e Inglaterra passaram com muita tranquilidade por seus oponentes. Campeã da última etapa, no Japão, a Austrália também venceu, passando pelos Estados Unidos, em jogo que os americanos tiveram boas chances. A Argentina, por sua vez, passou pelo aguerrido time português, por 17 x 5. Já Samoa começou muito bem diante da França, permitiu uma reação do adversário no final, mas ainda assim saiu com o triunfo. 

A decepção ficou por conta da África do Sul, que sofreu demais para vencer a Rússia. Após abrir 17 x 0 no primeiro tempo, os Blitzboks apagaram, e quase levaram a virada dos russos, mas venceram por 17 x 14. 
Desapontamento também causou a anfitriã Escócia, que deixou escapar a vitória contra Gales no finzinho. 17 x 14, por conta de um try galês a menos de 1 minuto do final.

Batalhas apertadas na segunda rodada
Samoa e Espanha abriram a segunda rodada do Glasgow Sevens com um duelo inesperadamente parelho. Os Leões espanhóis abriram 10 x 0 no placar, permitiram a reação samoana, mas se mantiveram na liderança do placar até 2 minutos para o final, quando os samoanos arrancaram seus 2 tries finais, vencendo o jogo por 24 x 17. Na sequência, a Nova Zelândia massacrou a França pelo recorde de 66 x 0, com Tomasi Cama assuminando a liderança histórica como o maior pontuador da história da seleção de sevens neozelandesa.
Pelo Grupo B, a Argentina sofreu, mas venceu o Zimbábue: 19 x 14, graças a um try de Merello no último lance. Os fijianos, por outro lado, passaram bem por Portugal.

Pelo Grupo D, a África do Sul suou mais uma vez para sair vitoriosa, estragando a festa escocesa com uma vitória no final, 19 x 14. Gales, por sua vez, venceu bem os russos na sequência.

Fechando a rodada, pelo Grupo A, a Austrália bateu o Quênia numa partida eletrizante, decidida com um try no último lance, com Lewis Holland. 28 x 26. E a Inglaterra venceu os Estados Unidos por 19 x 12.

Clássicos decidem cruzamentos das quartas-de-final

Ainda no sábado, a terceira rodada foi de zebras e grandes jogos, decidindo os confrontos do mata-mata final de domingo.
No primeiro duelo, a Espanha derrotou a França, 19 x 7, comprovando a sua ascensão no cenário internacional, e o rápido declínio francês depois do bom início de temporada. Na segunda partida, Portugal garantiu o terceiro posto de seu grupo ao vencer o aguerrido time do Zimbábue, que teve bons momentos ao longo do dia. 24 x 14.
A terceira partida foi o superclássico entre Samoa e Nova Zelândia, o jogo mais esperado de todo o dia.

Uma derrota dos neozelandeses poderia produzir um prematuro confronto com Fiji nas quartas-de-final, em duelo que poderia praticamente decidir o título da temporada. No entanto, os neozelandeses conseguiram derrotar o poderoso oponente, passando para Fiji a dura missão de vencer no domingo seus rivais samoanos. Com 2 rápidos tries de Naholo, a Nova Zelândia abriu 10 x 0, mas a perda das conversões custou caro no primeiro tempo. Samoa reagiu com potência, fazendo 2 tries convertidos antes do intervalo, com Faosiliva e Autagavaia. No segundo tempo, a Nova Zelândia começou avassaladora, virando o placar com 2 tries, com Heem e Tomasi Cama, mas apenas um foi convertido. Com 8 pontos de vantagem para os Homens de Preto, o jogo se tornou tenso, e a Nova Zelândia conseguiu segurar o rival, sofrendo um try apenas nos acréscimos, com Afamasaga. 22 x 21, vitória sofrida e heróica dos atuais campeões do circuito.

Após a batalha do Pacífico Sul, a Escócia venceu a Rússia, para a festa da torcida presente, que comemorou o primeiro triunfo de seu selecionado, ao passo que os Estados Unidos conseguiram uma importante vitória sobre o Quênia. Em verdadeiro massacre, Fiji garantiu sua classificação em primeiro lugar ao bater a Argentina por 47 x 7, com destaques para Cakau e Lutumailagi.

Valendo a primeira posição do Grupo D, o País de Gales derrotou a decadente África do Sul que, jogando um péssimo rugby, deixa claro que passará a temporada em branco. Os galeses fizeram 17 x 5, com tries de Shellard, Evans e Grabham. Fechando o dia, Inglaterra e Austrália fizeram um duelo de altíssimo nível, valendo o primeiro lugar do Grupo A. E o triunfo foi inglês, com try isolado de Rodwell no segundo tempo. 19 x 14.

Glasgow Sevens - 8ª etapa da Série Mundial de Sevens
Grupo A: Austrália, Inglaterra, Estados Unidos e Quênia
Grupo B: Samoa, Nova Zelândia, França e Espanha
Grupo C: Argentina, Fiji, Portugal e Zimbábue
Grupo D: País de Gales, África do Sul, Escócia e Rússia

Sábado, dia 5 de maio - das 6h30 às 15h40 (horário de Brasília)

Samoa 22 x 14 França

Nova Zelândia 31 x 5 Espanha

Argentina 17 x 5 Portugal

Fiji 40 x 0 Zimbábue

País de Gales 17 x 14 Escócia

África do Sul 17 x 14 Rússia

Austrália 29 x 14 Estados Unidos

Inglaterra 40 x 7 Quênia

Samoa 24 x 17 Espanha

Nova Zelândia 66 x 0 França

Argentina 19 x 14 Zimbábue

Fiji 28 x 5 Portugal

África do Sul 19 x 14 Escócia

País de Gales 31 x 5 Rússia

Austrália 28 x 26 Quênia

Inglaterra 19 x 12 Estados Unidos

França 7 x 19 Espanha

Portugal 24 x 14 Zimbábue

Samoa 21 x 22 Nova Zelândia

Escócia 33 x 5 Rússia

Estados Unidos 29 x 14 Quênia

Argentina 7 x 47 Fiji

País de Gales 17 x 5 África do Sul

Austrália 14 x 19 Inglaterra
































Domingo, dia 6 de maio - das 6h30 às 15h00 (horário de Brasília)

Quartas-de-final do Bowl (Taça Bronze - disputa pelo 9º lugar)

Estados Unidos x Rússia
Portugal x França
Escócia x Quênia
Espanha x Zimbábue

Quartas-de-final da Cup (Taça Ouro - disputa pelo 1º lugar)

Inglaterra x África do Sul
Fiji x Samoa
País de Gales x Austrália
Nova Zelândia x Argentina

Fonte: Portal do Rugby